Alexandra Deitos
Alexandra Deitos
Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.
“O rio que fazia uma volta atrás de nossa casa
era a imagem de um vidro mole que fazia uma
volta atrás de casa.
Passou um homem depois e disse: Essa volta
que o rio faz por trás de sua casa se chama
enseada.
Não era mais a imagem de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás de casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome empobreceu a imagem.”
Manoel de Barros

Poderá alguém um dia saber
Quantos talos tem um arrozal?
Quantas curvas tem um rio?
Quantas camadas tem uma nuvem?
Alguém poderá varrer as folhas de uma floresta?
E dizer ao vento para não sacudir mais as árvores?
Quantas folhas deve um bicho-de-seda comer
Para fazer um vestido com as cores do passado?
Quanta chuva deve cair do céu
Antes do oceano transbordar de lágrimas?
Quantos anos a lua tem de ter antes que envelheça?
No meio da noite, a lua vem e fica a espreitar
Ela que pode roubar o meu coração
Sempre cantarei canções alegres
Canção folclórica,
No filme Três Estações, de Tony Bui
Quem se importa com a chuva?
Quem se importa com a pele áspera?
Quem se importa com a ausência?
Quem se importa com as combinações de cores?
Quem se importa com o formato da flor?
Quem se importa com a importância?