Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Rítmicos desenhos

querer o que se precisa

por Alexandra Deitos março 2, 2009

eu quero

quero

uma injeção

que traga reconforto

tanto faz

muita luz ou muito breu

eu jogo palavras

como ânsias

ânsias de vômito

na luta que é visceral

só ouço zombarias

eu vejo pegadas

mas cadê o momento

cadê o colo da historinha?

só não é viável

eu preciso

cadê?

no abandono

eu me abandono

e amanhã ou depois

já era.

foi-se essa maldita

sensação
pessoa
vida

março 2, 2009 0 comentário 57 Visualizações
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Rítmicos desenhos

quando

por Alexandra Deitos fevereiro 26, 2009

quando
o sono invade a alma…
hão há coisa mais útil para fazer:
dormir!

quando
a fome perde a naturalidade…
não há coisa mais útil para fazer:
ignorar!

quando
os pensamentos conflitam-se…
não há coisa mais útil para fazer:
não pensar!

quando
ninguém chega na compreensão…
não há coisa mais útil para fazer:
auto-compreender!

fevereiro 26, 2009 1 comentário 69 Visualizações
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Interferências

PENSANDO

por Alexandra Deitos fevereiro 25, 2009

pensando na cegueira

quando ninguém mais consegue ver
quem está agindo errado:
o caos se estabelece.
quem ainda consegue ver
passa a ter pleno domínio do poder
(para o bem ou para o mal)

pensando nos amores líquidos

relação onde apenas um
precisa aprender e se modificar:
não possui sentido ou significado algum.
a doação é uma necessidade
da fragilidade dos laços humanos
(sem medo de construir)

fevereiro 25, 2009 0 comentário 62 Visualizações
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Interferências

É a mãe! (extraído do Digestivo Cultural)

por Alexandra Deitos fevereiro 23, 2009

“Las putas en el poder porque con los hijos no se fué bien!” (Pichação em muro argentino)

Se tem uma coisa que eu gosto de observar, analisar e catalogar é o xingamento nas mais diversas línguas. Xingamentos, palavrões e gírias costumam falar muito sobre os hábitos de um povo. No Québec, por exemplo, termos próprios ao catolicismo são usados para xingar. Proferir um “tabernáculo” ou uma “hóstia”, quando se bate o dedinho do pé na quina da parede, pode ser mais escandaloso do que profanar o túmulo da mãe. Já o Brasil segue o modelo da maioria dos países ocidentais, em que as palavras mais chulas são aquelas ligadas à genitália masculina e feminina e os xingamentos costumam designar toda a fauna. Até aí, nada de novo. O problema é quando a gente começa a usar o idioma para propagar nossas injustiças sociais sem perceber.
(…) no Brasil, as profissões menos valorizadas costumam cair na voz do povo quando o assunto é xingamento. “Palhaço” e “quenga” ― ou “puta” e suas variantes ― ganharam uma conotação tão pesada e vulgar que ofendem qualquer um e reduzem o profissional do riso e a do sexo a uma categoria mais do que desprezível. Não é irônico que uma sociedade conhecida mundialmente pelo riso e pela sexualidade seja capaz de expressar de forma tão agressiva a rejeição de seus próprios valores?

(…)As pessoas paravam para ver e ouvir apresentações circenses na Praça Sete e, embora eu quisesse descer do ônibus para acompanhar, estava atrasada para um compromisso. Então, fiz como os outros passageiros: pus a cabeça para fora da janela e tentei assistir a um pedacinho do número de um mágico-palhaço, enquanto o sinal estava fechado. Quando um transeunte estúpido passou pela rodinha de gente, sem parar, e gritou “Ô, palhaço!” A minha indignação inflou instantaneamente, como as nadadeiras de um peixe beta. Mas o sinal abriu e eu acabei levando comigo todas as dores do mágico-palhaço que talvez nem tenha ouvido o paspalhão.
“Injustiça” foi a palavra que me veio à mente naquela hora e ainda bate cá dentro.
(…)refleti bastante sobre o esforço descomunal e a tarefa árdua do profissional do riso. Postar-se em frente a uma multidão de infelizes com o encargo de fazer essa gente rir é um massacre para um ego frágil. Principalmente quando o objetivo não é alcançado e as críticas e o julgamento vêm sem piedade.
(…)Assim, espelham para os outros tudo aquilo que, normalmente, não queremos ver. Eles aliviam as pressões diárias ao nos mostrar que levar tudo a sério demais pode ser uma atitude ainda mais ridícula e que rir é mesmo um bom e santo remédio em muitas situações.

Enquanto o palhaço põe a própria cabeça na lâmina da guilhotina, costumamos a tratar por “senhor”, “doutor” e “excelência”, muita gente que não merece o menor respeito. Todo dia assistimos a casos de corrupção e abuso de poder. Em janeiro, então, quando a sociedade está mais preocupada com o carnaval do que com o fim do mundo, é um tal de vereadores, deputados e senadores aumentarem o próprio salário na surdina e aprovarem ajuda de custo ― como se precisassem delas ― que deixa em pé os cabelos de qualquer palhaço que os tenha. Ainda assim, nunca vi ninguém xingar na rua “ô, deputado corrupto!” ou “senadorzinho interesseiro de uma figa!”. Nunca ouvi ninguém passar e gritar “Deixa de ser vereador, cara! Vai trabalhar!”.
A inversão de valores que atinge o idioma reflete aquilo que fazemos no dia-a-dia.
Se as coisas no Brasil fossem questionadas e os fatos viessem às claras, talvez fôssemos mais coerentes quanto ao uso da língua.
(…)
A gente lê jornal, tenta acompanhar o que acontece e percebe que palhaços e putas são os seres mais nobres em toda essa engrenagem social. Quem sabe da próxima vez que ouvir alguém gritar “ô, palhaço”, eu consiga revidar a tempo, com um “muito obrigado!”.

Pilar Fazito – engenhando

fevereiro 23, 2009 1 comentário 68 Visualizações
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Anomalias

sensações

por Alexandra Deitos fevereiro 16, 2009

o coração está sendo coberto de uma massa fria e sem cor
o choro é iminente, mas ele não vem
as lágrimas esconderam-se e deixaram uma dor ainda maior

(…)
muito
(…)

– soletre seu nome, por favor?
– A – L – E – X – A – N – D – R – A
– Ah, tá. Eu tinha escrito certinho, só achei que fosse com SS.

(Bah, então ele escreveu certo… o meu nome é que é o errado da história?!)

(…)

Alexandra Deitos, sentindo.

fevereiro 16, 2009 1 comentário 67 Visualizações
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Rítmicos desenhos

PALAVRAS

por Alexandra Deitos fevereiro 10, 2009

Diga-me, como é que se sacia uma sede?
Como é que se consegue mais oxigênio?
Diga-me, como é que se vive em uma ânsia?
Como é que se pode fugir de sobreviver?
E então, diga-me, como é que se vive?
Como é errar? E o que é estar certo?

E eu digo: são só palavras… palavras vãs!

fevereiro 10, 2009 2 comentários 92 Visualizações
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Anomalias

divagações de um algo cansado

por Alexandra Deitos fevereiro 5, 2009

. . .

falaram-me sobre repetições da seguinte forma:
a boca fala do que o coração está cheio!
e eu complementei da seguinte forma:
o papel fala do que a alma está cheia!

. . .

quando tiveres um lugar de onde não dê vontade de sair
então terá um lar – um abrigo do mundo –
e isso necessariamente não precisa ser uma casa.
mas quando se conseguires os dois!
ah, então….
…terás outras preocupações….o fim é sempre passageiro!

. . .

o que é válido? real? correto?
o quanto a reclamação é de barriga cheia?
quem possui o direito?
de quem é o dever?
o quanto é possível suportar?

. . .

o limite!
a compreensão!
o sincero!

. . .

por pessoas mais humanas
menos televisivas
que não se escondam da verdade

. . .

pela transformação da frase:
“amor… sem olhar a quem”
sem materialismo. sem espera!

. . .

divagações de um algo cansado

fevereiro 5, 2009 1 comentário 68 Visualizações
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Interferências

NÃO SE SABE

por Alexandra Deitos janeiro 30, 2009

“de tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa – engenhando

até onde chegamos? até onde chegaremos?
(andaram me fazendo voltar em antigos pensamentos…)
ainda no meu engenho sobre “liberdade” e “escravidão” isso estava bem claro…
agora ficou um pouco nebuloso!
onde está a culpa? onde estará a culpa?
(bateu um sentimento de carregá-la…)

e abrangendo esse e outros assuntos fica uma idéia que andei caramingolando:
recaídas balançam muito mais do que tombos certeiros!
(e também é bem mais difícil de levantarmos, sempre fica a sensação do que está por vir…)


Alexandra Deitos – engenhando.

janeiro 30, 2009 1 comentário 62 Visualizações
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Proseios

Conversas de banheiro

por Alexandra Deitos janeiro 26, 2009

Ao término de “Navalha na carne”

– Por que mesmo não fomos ao shopping?

Ao término de “Doce deleite”

– Aquilo não era uma bala! Era um canhão!

Não sei o que é mais deprimente….
A 1º, uma afronta descarada ao esforço de uma peça tão bem trabalhada.
Ou a 2º, de que nem adiantaria ser boa a peça, o que valeria mesmo era o insignificante.
(dá até desânimo)


Alexandra Deitos – engenhando

janeiro 26, 2009 5 comentários 113 Visualizações
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Crônicas-quase

DESVELO

por Alexandra Deitos janeiro 19, 2009

Em um outro dia, certo tempo atrás, comprei em uma loja de coisinhas um enfeite… Lindo!
Um rosto trabalhado em algum material tipo o gesso, talvez até mais delicado. De sorriso leve, coloridos fascinantes e uma bela fita vermelha servindo para fixá-lo em lugares. Para mim tornou-se de um valor imenso!
Então… neste final de semana, ele foi-se ao chão. Sem muita explicação, sem muito sentido. (o talvez eterno inevitável) A máscara caída, quebrada, partida em vários pedacinhos.
Sem explicação?! O sentimento de uma certa decepção, de uma certa dor! Um rosto paralisado diante do choque, sem reação diante da queda ao chão do objeto portador de tão sublime afeição e estima.
A cola super bonder entrou em ação (mas antigamente ela secava com maior rapidez) e remendou. Colei os pedaços com o máximo de cuidado, uma tentativa de ficar tão belo quanto antes era, mas a super bonder interveio-se na pureza das formas e agora já não era mais o mesmo rosto intacto, perfeito para mim…
Diante de tal fato (a impossibilidade de voltar-se no tempo) só restava-me duas saídas de destino: Aceitá-lo com seus remendos latejantes ou jogá-lo no lixo. Então a decisão… coloquei o enfeite de volta ao canto do espelho, como sempre estivera, junto da afeição que mesmo estremecida não arredou pé por um só segundo.
O quanto às ranhuras do enfeite ficaram evidenciadas? Eu não sei! Quantos farelos eu não consegui colar? Eu, também, não sei. O quanto isso me afetou? O suficiente para várias indagações, desde a incerteza se voltará a cair até a explicação pela queda.
E o enfeite permanece lá, tal qual era… é só não me ater em analisá-lo.
janeiro 19, 2009 1 comentário 72 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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