Autor

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Simpoietica Selvagem

AVICULARIA RUFA | TARÂNTULA

por Alexandra Deitos

Avicularia rufa, inquilinas aqui de casa

Floresta amazônica, 2023

Avicularia rufa é uma espécie da família Theraphosidae, que inclui as espécies conhecidas pelos nomes comuns de tarântulas ou caranguejeiras, que se caracterizam por terem pernas longas com duas garras na ponta e corpo revestido de cerdas urticantes.

Em média atingem de 15cm a 25cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30cm.

Não são perigosas para os humanos, e aqui em casa há várias delas coabitando. Uma pena que algum predador exista também por aqui, pois muitas encontro destroçadas com frequência.

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Simpoietica Selvagem

CYANTHILLIUM CINEREUM | ERVA DANINHA

por Alexandra Deitos

Cyanthillium, uma erva daninha fofa

Floresta amazônica, 2023

Cyanthillium cinereum é uma espécie de planta perene da família do girassol, produz arranjos de topo achatado de numerosas cabeças de flores  cada uma com florzinhas de disco rosadas ou arroxeadas, mas sem florzinhas de raios. A espécie pode ser confundida com Emilia sonchifolia , mas as brácteas florais desta última são muito mais longas e em formato de vaso.

Ela tem sido usado para parar de fumar na Tailândia e em outros países, e como alívio para resfriados comuns .

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Simpoietica Selvagem

PASSALIDAE | BESOURO

por Alexandra Deitos

Passalidaea, um besouro alongado

Floresta amazônica, 2023

Passalidae é uma família de insetos composta por besouros alongados, moderadamente achatados e de coloração geral homogeneamente negra, ou castanho-avermelhada.

São encontrados, em sua maioria, nos troncos apodrecidos do solo, onde adultos e larvas apresentam hábitos gregários subsociais, no interior de galerias e câmaras, se alimentando do tecido vegetal em decomposição. Tanto adultos quanto larvas são capazes de emitir som audível aos seres humanos.

Esses besouros já foram observados com ácaros e pseudoescorpiões (ambos aracnídeos) sobre seus corpos, numa associação entre indivíduos de espécies diferentes

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Simpoietica Selvagem

ERINNYIS OENOTRUS | MARIPOSA

por Alexandra Deitos

Erinnyis, mais uma mariposa Sphingidae

Floresta amazônica, 2023

Possivelmente uma Erinnyis oenotrus, pertencente a família Sphingidae. Família esta que já apareceu por aqui algumas vezes.

Acredito que sua aparição por aqui deva-se a sua capacidade de voo e tamanho chamarem bastante a atenção, além de sua predominância, claro, na região.

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Simpoietica Selvagem

PTERIDIUM | SAMAMBAIA DO CAMPO

por Alexandra Deitos

Pteridium, uma panc samambaia

Floresta amazônica, 2023

Pteridium é um diminutivo de Pteris, nome latino derivado do grego que significa “asa”, designação que terá sido originada pela forma das frondes.

No contexto evolutivo pode ser considerado entre os pteridófitos com maior capacidade de sobrevivência. A planta forma manchas densas de grandes frondes triangulares, diretamente inseridas num extenso rizoma alimentado por uma poderosa zona radicular. As raízes podem alargar-se até mais de 1 m de distância da base das frondes.

As frondes imaturas, firmemente enroladas em forma de báculo quando emergentes, são consideradas comestíveis por muitas culturas, em alguns casos desde tempos imemoriais, além de outras partes também comestíveis.

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Simpoietica Selvagem

TETIGONIÍDEOS | ESPERANÇAS

por Alexandra Deitos

Esperança, um inseto de bom agouro

Floresta amazônica, 2023

Tettigoniidae é uma família de insetos altamente diversificada, popularmente conhecidos como “esperanças” – símbolo de boa sorte. São insetos grandes e o primeiro par de asas assemelham-se à folhas verdes de árvores, ou à folhas secas necrosadas, e até mesmo à líquens, em algumas espécies.

O nome da família e de algumas espécies está relacionada aos sons percebidos pelos ouvintes e produzidos pelos insetos em questão. Os machos produzem som a partir do mecanismo de estridulação, ou seja, pelo atrito do par de asas anterior. Diferentemente dos grilos, as fêmeas de muitas espécies de tetigonídeos são capazes de produzir sons, que são ouvidos como uma série de “cliques” fracos após o som de chamado do macho.

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