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é de dor que amarga o doce
é de lago que invade o mar
a tristeza que se evita
qual canto de sereia
de uma onda se precipita
e na cruza do rio
já não é chuva, já não era rio
e ditamente não será lágrima
é de acúmulo que esvazia
é de estiagem que inunda
a angústia que não se cria
qual ramagem de sertão
pelos rachos se anuvia
e na dobra da curva
já não é chão, já não era curva
e ditamente não será caminho
(…)
1 comentário
lembrei da música de pocahontas…
"E la na curva o que é que vem? Quero saber! Lá na curva o que é que vem…"