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Das saias rasteiras
às pernas de fora
Rameiras sem beira
por dentro e por fora
São belas, como não há
Em verdades de lá
Em verdades de cá
São belas, como não há
No tapa da beira
da bebedeira na sarjeta
No barraco da feira
depois da noite na saleta
Em verdades de lá
São belas, como não há
São belas, como não há
Em verdades de cá
Do decote virtuoso
às golas altas insinuantes
Um cumprimento decoroso
de um não ululante
Das que são belas
em verdades de cá
Como não há
Em verdades de lá