Fim

por Alexandra Deitos
A gente nasce e morre tantas vezes em uma única vida. Com o tempo surge uma esperançazinha de que acostumaremos e que quem sabe, com isso, também deixaremos de sentir tanto cada morte. E até que acostumamos, mas o sentir… ah, esse parece que só aumenta. Como se fosse uma preparação, como se toda próxima vez fosse a derradeira. No fim, não tem jeito, tudo é sempre fim. Acostumamos, sabemos que não é o sem volta, mas de qualquer maneira, último ou não, é um fim, um puta fim.

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