Tudo de onde vem nada

por Alexandra Deitos

Há alguns textos tolos que possuem o poder de mexer com a gente de forma estranhamente profunda.
Assim como há filósofos que me cansam com sua repetitividade alucinante, enchendo de sentenças umas poucas conclusões.
Da mesma forma como não entendo absolutamente nada de musica e amo os ritmos e as poéticas que adentram de formas variadas todo o meu ser.
Li algo sobre as diferenças aplicadas nos outros quatro sentidos quando modificamos as possibilidades do sentido da visão.
Aumento nesse momento a convicção que o importante é tocar e sentir, não importando o quê, quando e nem como, e amplio isso para: não importando de onde! Tudo pode ser tudo. E se alguém consegue me compreender é irrelevante. Não é racional, não é teoria. É sensorial, é histeria.

Alexandra Deitos, numa descompassada alegoria do sentir

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1 comentário

Leco Vilela janeiro 20, 2010 - 9:36 pm

é sinestesia!

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