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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Simpoietica Selvagem

PROTAMBULYX STRIGILIS | MARIPOSA FALCÃO

por Alexandra Deitos maio 28, 2023

Mariposa falcão, lagarta das folhas, esfinge listrada

Floresta amazônica, 2023

Protambulyx strigilis é uma mariposa de grande envergadura e com bom nível de camuflagem em meio a folhas secas, e ao que parece com boa camuflagem na variedade de nomes também.

Alimenta-se das folhas do mamoeiro e por isso também é classificada pelos ‘humanos, demasiado humanos’ como ‘praga’…

Afinal, tudo é praga, menos a gente, né?!

maio 28, 2023 0 comentário 42 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

AROCERA SPECTABILIS | MARIA FEDIDA

por Alexandra Deitos maio 21, 2023

Arocera, uma maria fedida de vestes coloridas

Floresta amazônica, 2023

É um percevejo fitófago, que se alimenta usando suas peças bucais em forma de agulha pra perfurar, sugar e extrair a seiva dos vegetais.

Possui uma grande dispersão e variedade, tendo espécies tão semelhantes que apenas o que diferencia essa da imagem de uma outra espécie é a divisão da antena ser toda preta ou com interseções amarelas.

maio 21, 2023 0 comentário 43 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

RHINOSTOMUS BARBIROSTRIS | BROCA DO ESTIPE

por Alexandra Deitos maio 16, 2023

Rhinostomus Barbirostris, um nome pomposo para um enorme besouro

Floresta amazônica, 2023

Também conhecido como broca-do-tronco-do-coqueiro, já que atua como uma broca abrindo galerias em coqueiros e dendezeiros, esse exemplar fotografado aqui é um macho da espécie.

Sabe-se disso pela ‘penugem’ laranja e as pernas anteriores muito mais longas, mas entre as fêmeas da espécie há também machos disfarçados, visto que esta espécie apresenta um polimorfismo sexual, onde nem todos os machos são maiores que as fêmeas e inclusive alguns se assemelham a elas.

maio 16, 2023 0 comentário 56 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

CALODESMA | MARIPOSA

por Alexandra Deitos maio 14, 2023

Calodesma, uma mariposa difícil de identificar

Floresta amazônica, 2023

A mariposa do registro de hoje não trouxe informações muito confiáveis quanto a sua nomenclatura, ainda assim estou confiando que ela possa ser uma Calodesma.

Tenho me divertido catalogando e pesquisando as espécies, mas a verdade é que quando nos comunicamos, antes ou depois do registro, pouco disso importa.

maio 14, 2023 0 comentário 41 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

POEKILLOPTERA | CIGARRINHAS

por Alexandra Deitos maio 14, 2023

Poekillopteras, cigarrinhas babentas

Floresta amazônica, 2023

Há uma enorme variação de padrões nas cigarrinhas, mas todas que apresentam os pontos pretos e os tons alaranjados no branco são da mesma espécie.

Elas alimentam-se de seiva de árvores frutíferas e excretam uma substância rica em açúcares que pode favorecer o crescimento de fungos, o que, quando em desequilíbrio, acaba dando a ela o título de “praga”.

Mas convenhamos, todos sabemos quem gera desequilíbrio nesse mundo, né?!

maio 14, 2023 0 comentário 37 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

ISOGNATHUS CARICAE | MARIPOSA ESFINGE

por Alexandra Deitos maio 2, 2023

Isognathus caricae, uma lagarta da mariposa-esfinge e/ou falcão

Floresta amazônica, 2023

As lagartas Isognathus possuem aparência vibrante o que as tornam temidas, mas em verdade são inofensivas. Costumam se alimentar de plantas com componentes tóxicos que quando digeridos são transferidos para o corpo tornando-as desagradáveis aos predadores.

A espécie registrada aqui quando adulta torna-se uma mariposa bem aerodinâmica mas pouco vistosa. A última imagem (retirada do google imagens) seria uma possibilidade de quem ela se tornou depois da metamorfose.

maio 2, 2023 0 comentário 49 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

BIXA ORELLANA | URUCUM

por Alexandra Deitos abril 29, 2023

Uru’ku, arvoreta de cápsulas armadas de corantes

Floresta amazônica, 2023

Urucum é o fruto do urucueiro, uma planta rústica de origem pré-colombiana. Seus frutos, registrados aqui, são cápsulas globosas reunidas em panículas ao final dos galhos, revestidos por pequenos espinhos flexíveis e suas cores podem variar entre diferentes tonalidades de vermelho.

Dentro do fruto encontra-se numerosas sementes pequenas, revestidas por uma película de corante utilizada por diversos povos indígenas em praticas de conexão de corpos.

abril 29, 2023 0 comentário 42 Visualizações
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Simpoietica Selvagem

LITHOSIINA | MARIPOSA LÍQUEN

por Alexandra Deitos abril 20, 2023

Lithosiina, uma mariposa líquen de tamanho muito reduzido

Floresta amazônica, 2023

Os insetos Lithosiina, comumente conhecidos como mariposas líquens, frequentemente se alimentam de líquens e/ou coabitam espaços com eles. O exemplar registrado aqui foi o primeiro inseto que “enxerguei” quando cheguei aqui no Juruá.

Impossível afirmar com exatidão o resultado dessas simpoiesis, mariposa-líquen-mariposa-humano, mas claramente são comunicações tentando se estabelecer e fazendo memória, corpo e modo.

abril 20, 2023 0 comentário 46 Visualizações
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AndançasMundo Meu

Terra & Água

por Alexandra Deitos dezembro 20, 2022

Ou, se a obra de Yoann Bourgeois fosse um lugar

Ou, sobre Tom Zé em movimento

Andança é movimento, mas movimento também é estar parada enquanto o mundo gira imperceptivelmente farfalhando matéria que se decompõe e transmuta.

Acordar todos os dias na mesma cama, vendo o horizonte por entre frestas de uma mesma veneziana, bamboleando pelo mesmo caminho quarto-banheiro, e depois a luz da mesma tela na mira da retina fazendo burburinho junto ao órgãos que despertam vorazes.

– Bom dia!, diz um.

– Dormiu bem?, diz outro.

– Buenos dias!, diz um outro.

– Olá, como vai?, diz um outro um.

De bons dias na luz quente-fria o nascer do dia se desenha completo, e, ainda assim, tudo permanece parado nesse movimento sem fim de retro compulsão.

Os dedos investem em uma movimentação descompassada tocando as teclas de um piano verborrágico: o grito escrito como um gemido de vazio numérico binário.

– FALTA…

Cartão amarelo rasgando a densidade da atmosfera em movimento estático. A parte que falta daquilo que transborda no calor do fogo de um amanhã que não há.

Erguer o corpo ao sabor do acaso, ao mínimo mediano que se propõe existir ali. Uma nota vibra ao longe em repetição simplória e sísmica, digna das manchetes disparadas aos ventos amigos. A andança para, por uma fração de segundo, enquanto alguém rompe a ordem cartesiana naquela fila da migalha do pão.

– E vira dança!

É estarrecedor ver a eletricidade que corre feito água nas veias abertas de um corpo que queima ao lançar-se em terra úmida. Como pode em uma gotícula de água que evapora brotar semente de caminho selvagem?

dezembro 20, 2022 0 comentário 122 Visualizações
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AndançasLitorâneas

Salvador

por Alexandra Deitos novembro 10, 2022

Me salva da dor?

Viajar só não é problema pra mim, pelo contrário, sempre revigorante como poucas outras coisas conseguem ser. Andar sem rumo com o desenrolar das paisagens, a conversar com o vento e as companhias que vão surgindo no bailado dos passos lentos. Ainda assim, nos últimos tempos, algo me dizia que eu também queria presença nessa andança, vez ou outra, talvez.

É muito difícil precisar certas coisas com a clareza necessária…

Morro de São Paulo, em solitude
Morro de São Paulo, em companhia

Uma nova viagem vinha sendo planejada, passagens compradas, tudo organizado para mais um momento de andança sola por aí. Mais eis que não estavam nos planos a revolução do meu, então, relacionamento! Não, pera, talvez até estivessem de algum modo, mas a verdade é que nunca se está inteiramente pronta para essas coisas.

Anos de terapia, e haja viagens internas para processar tudo, até que um dia as coisas param de passar na peneira, podem ser pedras preciosas ou apenas pedregulhos, ou até os dois, mas simplesmente formam uma conjuntura diferente e, então, não mais que de repente, algo muda na gente.

Sto. Antônio Além do Carmo pela janela da cozinha
Sto. Antônio Além do Carmo pela janela do quarto

Foi assim que eu terminei um casamento de mais de 5 anos como quem vira uma chave, mas que no fundo, sabemos todas, não é, nem de longe, bem assim.

Agora, lá estava eu, embarcando para minha viagem não somente só de corpo, como tantas vezes antes, mas também só de alma, se é que isso faz algum sentido. Um pouco estraçalhada, um pouco aliviada, um pouco chorosa, um pouco fogosa. Foram dias de muitos sentimentos conflitantes, ainda o são… e essa é a beleza da vida.

Salvador me testou. Prometeu me salvar da dor, mas não sem antes jogar um pouco de água salgada nas feridas. Sobe ladeira, transpira daqui, mergulha dali, passa umas horas na delegacia, outras tantas presa na hospedagem, conhece umas pessoas legais, outras nem tanto. Se encanta com as cores, se aconchega no calor e no suor, e sente o vazio de algo que não tem nome ainda. Tudo ao som dos tambores que pulsam no peito e te fazem ter certeza que está viva.

Se amanhã não houver, será doce ter vivido hoje, e ter conhecido a ti, Salvador!

novembro 10, 2022 0 comentário 105 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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