Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Crônicas-quase

Movimentando-se

por Alexandra Deitos junho 23, 2013
Minha infância foi dentro de um movimento separatista, nunca anunciei em nenhum currículo. Os ideais não eram meus, mas de meu pai, motivo mais que honesto para uma criança em fase de formação. Aprendi cedo algumas coisas, o ao vivo e a cores batendo na porta, grampeando telefone, fazendo quizumba. Cresceu, enfraqueceu, permaneceu, e ainda assim, não venceu. Não revolucionamos nenhum país, mas nos revolucionamos. Conhecendo o oponente o jogo ficou mais honesto. 
Optei por novos meios de luta. As ruas? Nunca deixei de frequentá-las, e de quebra avancei país adentro. Mantenho-me consciente, atenta, alerta. A conquista? É construída no dia a dia, nas miudezas, com objetivo e paciência. Apoio algumas grandiosas, mas acredito e me dedico pelas pequenas.
Neste ano, diante da polvorosa manifestação brasileira, revisitei minhas convicções, meus objetivos e minha luta. Encontrei-me feliz com os meus ideais, e não fui as ruas, embora pudesse ter ido. A luta? Apoio e estou presente, mas a consciência requer muito mais (muito menos) que cartazes e bandeiras, que passeatas e demarcações de fronteiras. Fico feliz com os debates que se promovem e as pessoas que se questionam, mas tudo aquilo que vivi na infância ainda existe e me deixa triste. Eu continuo percorrendo as ruas esquecidas através do dia a dia que ninguém quer, nelas a revolução se dá com bem pouco e a felicidade alimenta bem mais.
junho 23, 2013 0 comentário 58 Visualizações
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Híbridos

Palanque

por Alexandra Deitos maio 12, 2013
O táxi aéreo sobrevoa a demolição – da matéria, das pessoas, da Cidade. Os carros importados passam no beco da rua “sem saída”, compram doses de felicidade clandestina, avançam a milhão por sobre os escombros. Uma praça inexistente queima nas mãos de gentes de fogo, envoltos na negritude esfumaçada – cobre, ouro, prata.
Boas máquinas entuchadas de cérebro pensam e falam pelos necessitados entre cervejas e cerejas. Falam de mendigos, mas não com eles. Falam de situações das ruas, mas não nas ruas. Falam de amor ao próximo fugindo do próximo.
Nas grades do trem cargueiro perdem-se infâncias apagadas, depenadas nas penas alheias in superfície. Na passarela distribuem sopas da moda, mas negam o sal pois faz mal a saúde. Na casa que não tinha teto qualquer um podia viver.
maio 12, 2013 0 comentário 55 Visualizações
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Poemas-quase

( )

por Alexandra Deitos abril 2, 2013
das dores que se sente 
só
ninguém pode fugir
na calada 
de uma cidade 
(que abalada) 
não dorme 
em noites viradas 
pó 
já não se pode fingir
abril 2, 2013 0 comentário 63 Visualizações
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Crônicas-quase

Vícios obsessivos iluministas

por Alexandra Deitos fevereiro 1, 2013
Os vícios, eles tocam. Sem citações famosas, sem grandes nomes da filosofia, da psicologia ou da psiquiatria. Sem o vício de bancar intelectual. Sem o vício do vício. Será? Os vícios continuam tocando. Certeza! 
As obsessões, continuam escondidas. Sorrateiras, dissonantes, desafinantes. Ali, onde não há mais diferença entre um crente fanático e um artista lunático, onde o outro perde a vez, o eu é a salvação. Não é culpa delas, jamais. Você se torna bom demais. 
O iluminismo agora é geral. Irracional faz parte de sua unanimidade. Impossível fugir, uma citação aqui, um erro de outro ali, todo mundo atinge a “iluminação”. As certezas, continuam errando.
fevereiro 1, 2013 0 comentário 62 Visualizações
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Crônicas-quase

Eu mereço/amo tudo isso!

por Alexandra Deitos janeiro 22, 2013
Eu mereço tudo isso! Eu amo tudo isso! Não há quase nenhuma diferença. Para o bem ou para o mal também não há. Nada está errado e não existe o certo. Proclamamos não haver certeza de nada, mas até a incerteza é incerta. Tantas teorias, tantas opções e só sabemos dizer “eu mereço”,“eu não mereço”,”eu mereço”. No fundo, abaixo de todas as máscaras, brota e sai pela epiderme o cheiro do esterco, aquele que alimenta todas as certezas que fingimos não ter. Estamos certos que merecemos, seja lá o que for. Um tapa na cara, uma promoção, um simples copo de cerveja, um amor não correspondido, um enlatado, fast food, qualquer forma de vida… Nós merecemos, merecemos muito mais, porque essa é a saída escusa para todas as incertezas que inventamos nas conveniências.
janeiro 22, 2013 0 comentário 62 Visualizações
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Poemas-quase

Vazias

por Alexandra Deitos janeiro 11, 2013
As portas. 
Os sonhos. 
As estações. 
Vazias. Completas. 
O tecido no rosto. 
O chapéu no rosto. 
O papel no rosto. 
Um rosto exposto a contragosto.
Contraposto. 
As ausências. 
As frequências. 
Em sequências. 
Vazias. 
Completas. 
Silêncio e não silêncio. 
Vida e não vida. 
Repete aqui, desdobra ali, redobra lá.
Parte. Fica. 
Deixa estar. 
Repetições. 
Repelações. 
Replicações. 
Ações. 
Completamente vazias.
janeiro 11, 2013 0 comentário 54 Visualizações
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Rítmicos desenhos

…ávamos

por Alexandra Deitos janeiro 11, 2013
 

cantávamos uma canção

com um que de contradição

uma sonoridade calada

única vivacidade abalada 

estávamos sem recheio 

e era agridoce o cheiro

as imagens presentes em ENSAIO AO ENGENHO, entre 2007 e 2014, são em partes de minha autoria e outras retiradas do google imagens durante o período citado. portanto, pode ocorrer que alguma imagem não esteja devidamente creditada. Assim, se você viu alguma imagem de sua autoria, ou sabe de quem seja, por favor, deixe um comentário ou entre em contato para que eu possa dar os devidos créditos ou então substituir a imagem, se assim for necessário.
janeiro 11, 2013 0 comentário 59 Visualizações
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Inclassificavéis

Não diz

por Alexandra Deitos dezembro 17, 2012
um letreiro que não diz 
um engano que seduz 
no meio fio corre o rio 
o olhar cruza a avenida
dezembro 17, 2012 0 comentário 55 Visualizações
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Inclassificavéis

Do fatal, feito coisa de maçã

por Alexandra Deitos dezembro 10, 2012
Há coisas que só a ignorância pode proporcionar. 
Uma vez perdida a tal dita e as tais coisas tornam-se inatingíveis. 
Contorça-se. Retorça-se. 
Esperneie feito criança mimada. 
Você descobrirá a focinheira e que você não deve achar isso legal. 
Fugirá. Nunca mais encontrara o caminho de volta. 
Cada dia mais calejado de que não deve achar isso legal. 
Continuará de focinheira. 
Um dia conseguirá invejar a ignorância, como todo pobre inveja algum rico.
dezembro 10, 2012 0 comentário 55 Visualizações
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Poemas-quase

Em verdades de cá e lá

por Alexandra Deitos novembro 4, 2012

Das saias rasteiras
às pernas de fora
Rameiras sem beira
por dentro e por fora
São belas, como não há
Em verdades de lá
Em verdades de cá
São belas, como não há
No tapa da beira
da bebedeira na sarjeta
No barraco da feira
depois da noite na saleta
Em verdades de lá
São belas, como não há
São belas, como não há
Em verdades de cá
Do decote virtuoso
às golas altas insinuantes
Um cumprimento decoroso
de um não ululante
Das que são belas
em verdades de cá
Como não há
Em verdades de lá

novembro 4, 2012 0 comentário 56 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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