Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Lirismos

Machuca (sem relação com o filme, ou talvez sim)

por Alexandra Deitos fevereiro 17, 2011

Machuca, por vezes, muito mais o lápis do que uma enxada.
Machuca, por vezes, muito mais estar fora do ringue do que nele.
Machuca, por vezes, muito mais a liberdade do que uma prisão.
Machuca, por vezes, muito mais viver do que a morte em si.

fevereiro 17, 2011 4 comentários 78 Visualizações
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Proseios

Insustentável

por Alexandra Deitos fevereiro 17, 2011

B – Você conhece bastante para alguém de 20.
A – Talvez, porém muito pouco para alguém de 40.
B – Mas quando você chegar lá saberá muito mais…
A – E nunca poderei saber apenas o suficiente para a idade que tenho?

fevereiro 17, 2011 0 comentário 54 Visualizações
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Poemas-quase

Aquariana

por Alexandra Deitos fevereiro 15, 2011

Eu leio Paulo Francis.
Eu frequento o Fran´s Café.
Uso sabonete e desodorante Francis.
Tudo, tudo.
Só pra te ter em pedacinhos do meu dia.

fevereiro 15, 2011 1 comentário 53 Visualizações
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Poemas-quase

assim

por Alexandra Deitos fevereiro 10, 2011

Redemoinhos
48, 120, 360, marteladas
Explode, bum!
Vida em flagelos.

O lago é raso
1, 2, 3, barrigadas
Cômico, haha!
Suicídio fracassado.

fevereiro 10, 2011 0 comentário 49 Visualizações
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Crônicas-quase

O transbordamento da dor

por Alexandra Deitos fevereiro 2, 2011
Todo mundo é sofredor. Todo mundo sofre muito, carrega muita dor, muita insatisfação. Todo mundo é digno de pena, quer carregar a cruz maior, ter suas mazelas expostas dias após dia, precisar de alguma coisa, não querer alguma coisa. Todo mundo tem algum problema e é sempre maior que o do outro.
Eu dou total razão, é digno cada um saber o tamanho do que lhe pertence – a minha dor mesmo, agora neste momento, é maior que a sua que está lendo isso. Sim, bem maior, mas você não está enxergando, vai discordar e ficar com a que lhe parece mais real.
Há uma imensa dor cobrindo tudo, sangue colorindo pessoas, suor que não faz sentido algum quando se pode sangrar. Todo mundo sofre muito, mas também todos querem deixar de sofrer. Fala-se muito sobre um dia sem sofrimento, sobre o fim dessa dor infindável, há esperanças… a esperança é a última que morre, dita o clichê, e na sombra da tia esperança a determinação não gosta de ficar. A determinação gosta do gosto salgado do suor e da praia.
Adorando um Cristo e invejando sua dor, seguimos. Talvez seja a única usurpação de dor maior que admitimos, ou então nos sentimos o próprio Cristo destronado. Sentir-se um pobre coitado iludindo-se com a perfeição alheia. Sentir-se o injustiçado, o desprovido. Não ensinarem na escola como construir maquetes de auto-estima. Sofrer. Sofrer. Sofrer. Super natural. Tão bem aceito em sociedade como um empresário bem vestido escondendo sua podridão humana… é tudo muito natural e complacente. Esperar, ser paciente, calmo.
Todo mundo quer ser zen, quer atingir o nirvana, porque é difícil e te torna melhor…disseram. Mal educados, não devolvemos um tapa. Bem educados ainda oferecemos a outra face. E na próxima esquina somos os primeiros a dar o tapa em alguém, nunca pela defesa, mas sim porque somos melhores e merecedores, proprietários de um certo direito… por tanto sofrimento.
Eu sofro mais do que você que está lendo, já disse! E só por esse motivo tenho o direito de vomitar opiniões mal formadas, escrever impropérios e achar que no mínimo você precisa ler tudo isso e se compadecer de mim. Com pena da minha dor você deve me amar, alimentando assim o meu sofrimento até ele ganhar poderes, até nascer a segunda cabeça do dragão que vai te devorar, porque sua pena só vai gerar migalhas e confirmar que minha dor é maior. 
Você ainda não enxerga, ainda está sofrendo mais do que eu e me odiando pela minha vida perfeita. E eu continuo achando que a sua vida perfeita não permite que você veja minha dor. E onde vamos parar  com tudo isso? O que o córrego desse rio que transborda está irrigando?
fevereiro 2, 2011 1 comentário 60 Visualizações
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Poemas-quase

CORPO

por Alexandra Deitos janeiro 31, 2011
Corpo cru, convexo, nu.
Retratos da meia luz.
Corpo cru, côncavo, nu.
Retratos andaluz.
janeiro 31, 2011 0 comentário 46 Visualizações
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Poemas-quase

Foi onde será

por Alexandra Deitos janeiro 31, 2011
A transparência, onde
O espelho era vidro e o vidro era espelho
O inevitável era simples demais para ser evitável
Em cada beijo nós queríamos tudo
E em cada palavra tudo era impossível
A ferida e a cura, onde
A mão pesada seguiria em carícias eternas
A falta já havia cansado e o amor transbordado
Ela voltava sozinha sempre
E ela sempre seria acompanhada
A moça presente, onde
Um ângulo cinza reto cortava dores coloridas
Um amanhã de premissas no topo da estátua mais bela
Esse amor que não paramos para viver
E talvez seja mais bonito assim, ou por isso
janeiro 31, 2011 0 comentário 47 Visualizações
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Poemas-quase

E É

por Alexandra Deitos janeiro 26, 2011

É com gana o engano.
De ambos os lados, enganado e enganador.

É sem dono o abandono.
Vazio e monocromático de qualquer maneira.

É de turba o que perturba.
Sempre no descuido que se agiganta.

É uma azia o vazio.
Com dor ou gosto amargo de qualquer coisa.

É não dito o prometido.
Inexorável na sua total falta de sentidos.

(É alergia a alegria. É fineza a tristeza.
Como necessidade do que quer que seja.)

janeiro 26, 2011 2 comentários 68 Visualizações
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Poemas-quase

SIMPLÓRIO

por Alexandra Deitos janeiro 21, 2011

(…)

Se há perigo, não diga
Não chame pelo diabo
Ele dá passos conforme escuta seu nome

Nadando respire, respirando nade
Nada pode ser maior e nada pode ser menor que nada
Só não engula água achando que é sapo
Nem sapo achando que é água

Mastigando o vazio, esvazie o mastigado
Digerir o vazio causa gastrite
Não digerir causa alguma moléstia também

Transfira o exercício
Da sala de aula para a calçada da avenida, em horário de pico
E quando em sala, entregue-se ao exercício
Como ao sono numa manhã de domingo

Esqueça tudo que não sabe, saiba tudo que esquecer
Não se importe com nada que for dito
Seja por um filósofo ou pelo dono do bar

Não deixe de tomar a sua dose de vontade
Com 2 cubos de propriedade, por favor
E rasgue essa folha encardida, já há regras demais no mundo
Diáfanas e controvérsias imbecis

janeiro 21, 2011 4 comentários 65 Visualizações
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Poemas-quase

NÃO É

por Alexandra Deitos janeiro 18, 2011

é de dor que amarga o doce
é de lago que invade o mar

a tristeza que se evita
qual canto de sereia
de uma onda se precipita

e na cruza do rio
já não é chuva, já não era rio
e ditamente não será lágrima

é de acúmulo que esvazia
é de estiagem que inunda

a angústia que não se cria
qual ramagem de sertão
pelos rachos se anuvia

e na dobra da curva
já não é chão, já não era curva
e ditamente não será caminho

(…)

janeiro 18, 2011 1 comentário 53 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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