Alexandra Deitos
Alexandra Deitos
Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.
1 – Hoje eu estou tão bem arrumada que bem podia conhecer a pessoa da minha vida…
2 – Melhor não.
1 – Ué, está contra mim agora?
2 – Não… pensa, se você conhecer a pessoa da sua vida hoje qual a possibilidade de amanhã ela continuar sendo a pessoa da sua vida?
1 – Nossa…
2 – Sério! A pessoa da sua vida você precisa conhecer quando estiver bem molambenta, se assim ela se interessar por você é certeza que no outro dia ainda vai restar algum interesse.
Ah, e quando há a despaixão então… Deixar de gostar é muito simples, reto, curto. Desapaixonar é a degustação, o delongamento, transformação que cultiva a beleza onde já era improvável.
O des não é verborrágico, não reclama frases, não deve ser explicado… e ainda assim jamais o des será vazio, afônico, seco. O des abre um caminho do meio, uma alameda entre o prolixo e o lacônico, onde a falta ou o excesso é de inteira responsabilidade de quem o usa. Isso é, para mim, uma das coisas mais lindas que se pode ter disponível.
As portas. o tecido.
Os sonhos. o chapéu.
As estações. o papel.
Na vida
o verão. As freqüências.
o outono. As ausências.
o inverno. As repetições.
e a primavera.
Sem fins. vida.
Sem começos. parte.
Sem meios. fica.
Repetições. Repetições.
Repetições. Repetições.
Repetições. Repetições.