Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Lirismos

JÁ, MAS NÃO TUDO

por Alexandra Deitos maio 31, 2010

Já perdeu a vida nas pontas dos dedos.
Já apertou a mão de um palhaço.
Já sorriu compulsivamente.
Já fodeu compulsivamente também.
Já chorou por um choro alheio.
Já mendigou atenção.
Já fez muitas coisas que não devia.
Já fez muitas coisas que devia também.

Faltava muita coisas ainda.
Embora não aceitasse.

maio 31, 2010 0 comentário 52 Visualizações
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Contos-quase

…um paradoxo complexo, egocêntrico e niilista

por Alexandra Deitos maio 28, 2010
Você já ficou respirando incompletamente? É, assim meio que guardando ar dentro de você. Você inspira fundo, mas na hora de expirar fica pela metade. É como se quisesse fazer uma reserva de ar dentro de você para o acaso… Já? Aí você se dá conta que está fazendo isso muito inconscientemente, então resolve testar expirar todo o ar… Inspira e expira, e então… eis o alarme: tontura! Você sente uma tontura fenomenal, daquelas quase sentimentais. Tonturas de quando se perde algo, de quando se sente só, de quando se perde o sentido das coisas, de quando se tem o ego ferido. Você tenta não se sentir uma pessoa muito idiota por estar fazendo tal análise, mas não adianta você sente-se e ainda por cima continua analisando, sem embasamentos, sem cientismos e sem propósitos. Você, sentindo-se “a mosca da bosta do cavalo do bandido” resolve então dizer: a vida é um paradoxo complexo, egocêntrico e niilista! Sim, você estava analisando sua respiração e sem explicação plausível você conclui isso, sem pretensão alguma, sem reflexão nenhuma. Em um instante toma como verdadeiro menos de meia dúzia de palavras que surgiram em determinada ordem na sua cabeça e parte para a continuação da vida… essa que você nunca deixou de viver visto que respirar você nunca parou, apenas o fazia incompleto ou completo demais. E então a vida transforma-se nisso…
maio 28, 2010 3 comentários 72 Visualizações
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Poemas-quase

Variáveis imutáveis?

por Alexandra Deitos maio 28, 2010

Conflito no espelho.
A dor é verdadeira.
A imagem pode não ser.
A sensação independe.

Conflito na verdade.
A dor é espelho.
A imagem pode não ser.
A sensação independe.

Conflito na dor.
O espelho é verdadeiro.
A imagem pode não ser.
A sensação independe.

Conflito que pode não ser.
A dor é verdadeira.
A imagem pode ser espelho.
A sensação independe.

Conflito na imagem.
A dor é verdadeira.
O espelho pode não ser.
A sensação independe.

Conflito que independe.
A dor é verdadeira.
A imagem pode não ser.
A sensação do espelho.

Conflito na sensação.
A dor é verdadeira.
A imagem pode não ser.
O espelho independe.

maio 28, 2010 0 comentário 55 Visualizações
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De açúcar e de álcool

Dialoga

por Alexandra Deitos maio 27, 2010
Hoje tomei um sedativo, quase um coquetel para alívios extremos. Não ingeri nada, não injetei nada, não cheirei nada… apenas esfreguei a retina com vidrex, falei sem parar, parei sem falar.

“Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar”

Então eu não tinha como saber onde era a chegada e precisava aceitar isso. Embora a teoria fosse muito boa, eu de fato não conseguia agir de forma condescendente.

“Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir”

As frases se repetiam. As situações se repetiam. E eu ia juntando flashes, links, sintonias que tornavam tudo uma coisa de outro mundo. Quando as coisas se repetem muito na vida, creio eu, é porque algo precisa ser mexido.

“Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão”

Eu havia escutado que era preciso moldar essa água torrencial. Também escutei que o aprendizado estava na dúvida. Escutei que não existe caminho certo. Todo mundo é bom. É dentro de você.

“Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado”

Eu escutava demais. Eu decidia demais. Eu procurava demais. E com todas as certezas que sempre possui, eu não conseguia, assim de uma hora para a outra, acreditar na dúvida…

“Mas “a dúvida é o preço da pureza”
É inútil ter certeza”

maio 27, 2010 2 comentários 65 Visualizações
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Poemas-quase

In-fantil

por Alexandra Deitos maio 27, 2010
Meu sorriso é amarelo.
Meu peito é amarelo.
Minha pele é amarela.
Minha saliva é amarela.
Na testa quadrados branco e preto.
Nas mãos dedos branco e preto.
Nas pernas manchas branco e preto.
No coração riscas branco e preto.
A persona ficou opaca.
A lágrima ficou opaca.
A idéia ficou opaca.
O sangue ficou opaco.
maio 27, 2010 1 comentário 55 Visualizações
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Híbridos

Três

por Alexandra Deitos maio 25, 2010

Sabor agridoce
Sabor calmo
Sabor eufórico
Variados
Toques do telefone
Mudo
Rosto firme
Rosto delicado
Rosto etéreo
Variados
Toques dos sinos
Mudos

Das opções
projéteis
armas de destruição
Das escolhas
debates
pela paz e pela guerra
Das causas
vazios
pela responsabilidade vã

Amor quero
Quero amor
Amor quero amor
Compreendidos
Entediados
Fartos
Quero não machucar
Machucar não quero
Não quero machucar
Incertezas
Tentativas
Medos

Das letras
esfola
choros incertos
Da calmaria
cicatriza
risos incertos
Do fim
sangra
vidas incertas

Mesmos
Toques de sinos
Gritantes
Alma doce
Alma sufocante
Alma única
Mesmos
Toques de telefone
Gritantes

Coração errante

Coração cantante

Coração pedante

maio 25, 2010 0 comentário 48 Visualizações
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De açúcar e de álcool

AUSÊNCIA

por Alexandra Deitos maio 24, 2010
Eu quis me dividir em duas e viver em dois tempos, distintos, inerentes. Juro, foi tudo o que eu desejei naquele momento. Apogeus e quedas estão deixando a vida gasta, surrada como um sapato velho. É como se tudo fosse usado com a intenção de desfocar, uma maneira de esfregar na cara prepotente que não se sabe quem se é, nem o que se quer, por mais que se tente alucinadamente provar o contrário… eu estou ali, desmembrando a dor da existência nula. Somos todos iguais. Iguais tentando de forma insignificante se proteger das semelhanças. Aquele orgulho barato, aquela persona fajuta, aquela responsabilidade doentia, aquela solidão comum, aquele muro de Berlim. E aí quando você olha o abismo, não tem coragem. Quando você se vê no espelho, não tem coragem. Quando você vê o outro, não tem coragem. Quando você se decide, continua não tendo coragem. Vai então criando ideias infantis, pateticamente criando a loucura. Chega-se ao ponto do desejar o tempo paralelo, do caminhar em duas direções só pela imobilidade do medo. Prisioneiros de não se sabe o quê, seguimos esfolando as costas, curvados, encolhidos, rastejantes, sem conseguir alcançar um par de olhos, enquanto tudo que temos para oferecer de nós mesmos se perde na sujeira, sem jamais dali brotar flor alguma que seja nossa ou do nosso querer.
maio 24, 2010 0 comentário 51 Visualizações
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De açúcar e de álcool

CAPITAL

por Alexandra Deitos maio 24, 2010
 
A sala tornou-se ainda menor e o tempo ainda maior. Ela levantou oitenta e nove vezes, entre idas ao banheiro e a cozinha, tentando não ser encontrada. Se tivesse um pouco mais de coragem teria saído pela porta e voltado só na segunda-feira. Se fosse um pouco mais sensata teria trabalhado e enfiado suas angústias na última gaveta do arquivo. Mas continuou sendo ela mesma, nem corajosa nem sensata. Sofreu pelo insofrível. Guardou o choro para mais tarde, quando não conseguiria mais chorar porque se desconheceria. Perdeu o resto da sua dignidade numa aposta com a vida.
 
Golconda – René Magritte

as imagens presentes em ENSAIO AO ENGENHO, entre 2007 e 2014, são em partes de minha autoria e outras retiradas do google imagens durante o período citado. portanto, pode ocorrer que alguma imagem não esteja devidamente creditada. Assim, se você viu alguma imagem de sua autoria, ou sabe de quem seja, por favor, deixe um comentário ou entre em contato para que eu possa dar os devidos créditos ou então substituir a imagem, se assim for necessário.
maio 24, 2010 1 comentário 57 Visualizações
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De açúcar e de álcool

Espasmos (ignorar sempre minha problemática com títulos de textos)

por Alexandra Deitos maio 21, 2010
Tenho um grande amigo que sempre me fala do medo que se causa no outro, da inconsistência na falta de certezas, da precisão de atitude na criação do ambiente propício para o desenvolvimento dos quereres. De outro lado tenho uma grande amiga que me fala da beleza do não saber, do assumir-se em dúvida, do jogar-se no instante agora e viver tudo o que for possível, assumindo todas as dúvidas como parte das descobertas e das futuras certezas – se elas existirem um dia.
Tenho um outro grande amigo que me fala do amor, da entrega, do quanto tudo é especial e todos somos pessoas maravilhosas, carinhos saltando pelos poros e encharcando a alma, diz-me que todos somos pessoas querendo amar e querendo o amor como forma de transcender a própria existência. De outro lado tenho uma outra grande amiga que não me fala de sentimentos, que vive flutuante no ar que passa daqui para ali, não propõe conversas sobre o sentir e nem se expressa de forma avassaladora, mas não deixa de amar e ser muito amada de forma estonteantemente bela.
Tenho uma grande amiga que me fala duramente, não mede palavras e sua sinceridade é extraordinariamente crua, distribui sorrisos sinceros e por vezes me despende abraços nos quais ficamos perdidas da sinceridade que se constrói, como um algo totalmente palpável. De outro lado tenho um grande amigo e uma grande amiga que me enchem de confetes, de overdoses de sorrisos, de abraços e mais abraços efusivos, me cantam melodias, me falam de mundos maravilhosos, lindos e perfeitos, sempre estão a disposição para alegrar uma manhã cinza, um tarde carregada e uma noite infinita.
Repetitivamente digo que todos são grandes e importantes amigos. Acrescentam variações fundamentais na minha construção de vida, me confundem e me dão certezas, tudo assim ao mesmo tempo. Eles são um pouco de tudo e no fundo tudo de um pouco maior ainda, porque são pessoas, são humanos, são existências de um universo que é vivo e pulsa num só compasso. E eu amo, amo tudo, todos, desesperadoramente eu preciso dizer que os amo. Sei que vocês devem saber, mas às vezes é bom dizer. Eu, na verdade, amo o universo inteiro. Eles fazem parte do universo, o universo faz parte deles e eu estou ali fazendo parte de alguma coisa também. 
Eu necessito amar… minha loucura é a mais sã de todas – se isso for possível. Todas as vísceras que insisto em expor, todas as frações de pessoas que eu sugo para mim, são de uma beleza que me cega, que me extasia de tanto sentir. Meu excesso de amor ainda vai me afogar friamente enquanto eu engulo todos os restos de amor que sempre sobram. Meu eu que reclama, que implora, que necessita, ainda vai me arrebatar num vendaval de furacão e sumir com minha existência. Minha ânsia de sentir ainda vai, em fogo brando, me matar um dia. A minha razão, de tanto brigar com as coisas etéreas presentes em mim, ainda vai me enterrar. Sem ar, sem calor, sem lágrimas, sem chão, sem vida não há vida, não dá para viver.
Sou pateticamente idiota quando escrevo, muito mais ainda quando escrevo no impulso do coração que palpita, da sensibilidade sensitiva, da angustia diante do vazio que transborda não se sabe cheio de quê. Na verdade, não há justificativas, eu sou sempre pateticamente idiota. Ridiculamente com meus excessos de vida não vividos.
Queridos, me perdoem por eu me perder tão facilmente dentro de mim, por eu me perder tanto dentro de vocês, amigos, e por eu ainda desejar me perder também dentro dos outros. Mais que tudo, me perdoem por eu pedir perdão… pela minha alma que pede permissão para passar…
maio 21, 2010 2 comentários 68 Visualizações
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Lirismos

OUTRORA

por Alexandra Deitos maio 18, 2010
Eu não tenho mais nada a dizer. Eu acordei sem sede, vazia das palavras velhas. Estou aguada, aguada num sentido extraordinariamente belo, na exata lua em que se prepara adubo para as plantações.
É confuso distinguir alguma coisa na neblina de uma manhã quando se busca racionalmente. Muito mais prazeroso e divertido é curtir as formas da neblina usando de desconexas imaginações e emoções.
E se três anos não podem ser três dias, nem três dias podem ser três anos, quem questionará isso no momento do agora? Enquanto a água quente passa pelo meu corpo e o vapor forma a neblina mais densa e leve (sim, densa e leve) eu esqueço que penso, eu penso que esqueço.
No final das contas, em resumo, clichê ou não, a questão toda é que o agora é a única coisa que sempre teremos como levemente palpável. Com ritmo, com água, com amor – só o agora será a realidade mais tocável eternamente.
Comigo, você, meu.
Não importa o depois. O antes. O outrora. O começo. O meio. O fim. Não é uma historinha.
maio 18, 2010 4 comentários 69 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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