Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Híbridos

há a existência

por Alexandra Deitos junho 12, 2009

Tenho convicções reais
Das quais posso estar equivocada
Completamente
Existe um mundo que nos cerca
Enquanto há neblina lá fora
Longe do asfalto em comum
Você respira no mesmo compasso
Eu tenho tudo
E eu tenho o nada da canção
É o que acontece quando se faz o que quer
Sem relevâncias sucumbo ao sono
E amanhece
O mundo aos meus pés da cama
Com sorrisos largos
Na mesma imagem da bailarina
Na mesma unicidade do que cerca
Do oceano são gotas
Do vomito restos
E há coisas
Definitivamente impossíveis
Para uma geada queimar

junho 12, 2009 1 comentário 72 Visualizações
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Interferências

Produzir

por Alexandra Deitos junho 9, 2009

Pensava eu ainda a pouco sobre os ditos que correm por aí, de que um escritor só produz algo relativamente significante quando está em seus extremos…

E ainda a pouco li em minhas últimas leituras, no Jornal de Poesia:
“Nisto há Arte, meu caro senhor monge Jorge! Porque só a Arte tem o legítimo poder de transformar o puro em imundo; o imundo em sagrado. Onde se lia o Mal, leia-se o Bem!”

junho 9, 2009 0 comentário 60 Visualizações
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Interferências

REVOADAS

por Alexandra Deitos junho 4, 2009

No momento em que os picotes da carta atingiram o asfalto da madrugada, cãos vadios que desciam o breu côncavo de uma ladeira começaram a vociferar. Algo no peito feito um bagaço vivo ainda palpitava. Mas palpitava apertado, esfolando a cada ofegante choro seco que engolia. Sentiu uma raiva tremenda dos cães que avançavam, e gritou em voz baixa, venham seus miseráveis, retirem o resto da carniça, venham, que a mulher que eu mais amei me desprezou, devolveu-me a carta que escrevi, dizendo que a mim e só a mim a carta que escrevi era de fato destinada. “As cartas são para quem as escreve.”
(…)


Tiago Novaes, engenhando

do conto “Revoadas”
extraído da Antologia de Nelson de Oliveira, “15 contos brasileiros”

junho 4, 2009 1 comentário 71 Visualizações
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Inclassificavéis

fatos e não fatos

por Alexandra Deitos junho 2, 2009

Coisas que fazemos sem explicação, por vezes, tornam-se as mais importantes!
No frio excepcional de ontem a noite, com o sono e cansaço descomunal que ainda sinto e as milhares de outras coisas que tenho para fazer… o que me levou em última instância mudar meu trajeto até o Macunaíma?
Ok! Havia a palestra e eu sou baita empolgada para essas coisas… Mas há muito eu já tinha descartado a presença nesta…
Definitivamente algo me salvou da ignorância que seria não ter ido!
Sensitividade talvez…
E o fato é que as sensações encontraram o mais profundo do meu ser. E assim como eles tanto desejam: fui tocada! E assim como a Shuba: me emocionei!

Palestra com Angélica di Paula e João Otávio, pensamentos e divagações que latejam agora:

A arte elevada no seu potencial máximo transforma a cura. A cura elevada no seu potencial máximo transforma a arte.

Primeiro eu desenvolvo o HUMANO, para depois aprender a ser MULHER, e então ser ARTISTA, para por fim crescer como ATRIZ … e isso é lindo!

Se tocar uma única pessoa da platéia já valeu todo o esforço.

O movimento da arte… o abri-se para a sensibilidade, para o humano.

Se um processo tiver a necessidade de durar 2 anos… que dure 2 anos ou mais – é o mais natural. Afinal se o processo não transformar você: humano, homem, artista e ator… como poderá transformar o seu espectador?

Desculpe moço, desculpe moça… mas é você no personagem! E não há esse sofrimento terrível que criamos!

Dizem que o teatro está acabando e isso e aquilo, mas acredito que isso seja impossível… o teatro é a única arte que expõe frente a frente o homem, que choca o humano com o humano.

Entre tantas outras coisas que não lembrarei mais, mas que estão em algum lugar lá dentro!

Alexandra Deitos, divagando

junho 2, 2009 2 comentários 89 Visualizações
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De açúcar e de álcool

matinal

por Alexandra Deitos maio 28, 2009

Mesmo horário de novo.
1° ônibus.
Pensamentos sobre as mudanças do momento.
Cochilo.
Descida do ônibus, subida da plataforma.
Preguiça de correr… espero o próximo.
Observatórios.
Analisando cada pessoa que desce do ônibus.
Todos tão iguais, todos tão diferentes.
2° ônibus
Dorme.Acorda.
Dorme.Acorda.
Nunca chego… trânsito incomum para mim nesse dia.
Pensamentos sobre Marat/Sade.
Causa do tempo: acidente do ônibus anterior.
Atravessado na rua, dentro de uma casa.
Tudo livre de novo.
Observatórios.
Desço.
Caminho.
40 minutos de atraso.
E cá estou:

Alexandra Deitos, engenhando

maio 28, 2009 3 comentários 90 Visualizações
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Híbridos

renovar

por Alexandra Deitos maio 26, 2009

estava tudo tão seco
aquela cara poluída
uma luz opaca e turva
movido a ilusão

e então…

o dia amanheceu molhado
com cara de alegria
radiante de uma luz intensa
movido a realidade

maio 26, 2009 2 comentários 88 Visualizações
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Inclassificavéis

eu e eu

por Alexandra Deitos maio 25, 2009

Minha constante crise existencial do meu eu X teatro chocou-se com a nova crise existencial do meu eu X literatura e da eterna crise existencial eu X eu. E todas se fundiram em uma coisa só: uma crise existencial única da eterna busca!
O humano possui seus intermináveis dilemas, renováveis a cada segundo… Ficar neutro é impossível, irreal! Temos que fazer escolhas, e sofrer diante de qualquer uma delas enfrentando o preço não só da decisão como da conseqüência diante de tal, e isso se transforma na grande glória do ser humano: poder participar de sua auto criação! Possuirmos a nós mesmos… afinal, todo desespero é fundamentalmente um desespero de sermos nós mesmos.
E então é preciso o cuidado em dar-se conta das falsas necessidades que nos são implantadas, da falsa visão de nós mesmos. Enxergar que estamos na periferia do profundo, onde erroneamente vivemos acreditando que a existência consiste em buscar o prazer e evitar a dor…
Precisamos educar-nos sobre quem é o eu mesmo e quem ele pode ser.
Policiar-nos diante de tudo e, sobretudo, de nós mesmos!
Como li de Sartre: “Não importa o que fizeram de mim, importa o que eu faço daquilo que fizeram de mim”
E fica vagante nisso minha eterna busca…

Alexandra Deitos, engenhando e buscando

maio 25, 2009 0 comentário 63 Visualizações
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Crônicas-quase

Sobre estar em cartaz

por Alexandra Deitos maio 20, 2009

Longe de todo o auê, todas as dúvidas, felicidades, egos, dissabores e tudo o mais de natural que nos invade em sensações quando se tem um trabalho pronto… O que fica de essencial?
Ser assistida é um momento de sensações imensuráveis, mesmo sendo a platéia um único humano no meio das cadeiras cheias de ilusões.
Mas o que me acrescentou?
Eu levo muito tempo para digerir tudo, sempre levei. Longos pensamentos e divagações… Mas um fato é que um pouco sempre vou concluindo, e um pouco no momento que se conclui sempre é o todo daquele momento.
É de uma natureza invisível a escolha de estar no palco, de atuar. Pensando sobre escolhas e caminhos cheguei ao ponto onde não sei definir quem escolhe quem: o eu e a arte! E assim como creio na impossibilidade de ser considerada a dissociação entre o poeta e sua poesia, também passo a crer nesta mesma impossibilidade para o ator e sua atuação.
O ator é um alguém movido pela curiosidade. A mente humana é o campo de batalha dos pensamentos e o ator é o humano na busca interminável de respostas para as dúvidas do seu personagem, que são nada menos que suas dúvidas. Quando não existe essa busca da dúvida no humano, não haverá no ator e consequentemente teremos uma atuação que morre na boca do palco, que não chega até a platéia, que não a leva até a catarse. Falando puramente em energia: aparenta um bom trabalho, mas não toca, não traz sensações.
O ator se torna um mero recipiente de idéias, um marionete controlado por fios –autor/diretor/vizinho/opiniões quaisquer – e não um instrumento regido por uma mente consciente e precisa, afinada e pronta para o jogo teatral.Disse alguém que: “A dúvida pode ser incômoda, mas a certeza, por outro lado, é ridícula!”
Essa é a arte de agir, reagir e interagir. De criar, manter e destruir. A arte de elevar o homem à condição de um Deus em seu próprio Universo.
Dou-me conta do quanto significa a entrega total ao palco…. sem limites. Do quanto precisamos cultivar essa entrega, lutar por essa abertura sem dimensões na busca ininterrupta de doar-se ao amor. Falo sobre um amor incondicional à arte.
E pensando nesse fator de estar em cartaz, o mais concreto que tenho é uma sensação desta certeza: não fiz o melhor possível, mas fiz tudo de melhor que tinha no momento!
Confuso? Acho que não…

Alexandra Deitos, engenhando!

maio 20, 2009 1 comentário 72 Visualizações
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Interferências

Tribunal De Causas Realmente Pequenas

por Alexandra Deitos maio 18, 2009

Composição: John/Fernanda Takai (Pato Fu)

Você pensa que faz o que quer
Não faz
E que quer fazer o que faz
Não quer
Tá pensando que Deus vai ajudar
Não vai
E que há males que vêm para o bem
Não vêm
Você acha que ela há de voltar
Não há
E que ao menos alguém vai escapar
Ninguém

Paro pra pensar
Mas não penso mais
De um minuto
Sem pensar em alguém
Que não pára pra pensar em ninguém

Você acha que eu tenho demais
Roubei
Você acha que eu não sou capaz
Matei

maio 18, 2009 1 comentário 73 Visualizações
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Interferências

Charlotte Corday

por Alexandra Deitos maio 18, 2009

Agora sei como é este momento
no qual a cabeça é afastada do corpo
o instante sobre as tábuas do estrado
o ruído da lâmina sendo puxada para cima
este momento
a cabeça olhando para o fundo da cesta
e depois a queda
que nos parte em dois.
Dizem
que a cabeça
quando erguida pelas mãos do carrasco
ainda está viva!

Charlotte Corday

maio 18, 2009 0 comentário 62 Visualizações
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Oi, sou Alexandra!

Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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