divagações de um algo cansado

por Alexandra Deitos

. . .

falaram-me sobre repetições da seguinte forma:
a boca fala do que o coração está cheio!
e eu complementei da seguinte forma:
o papel fala do que a alma está cheia!

. . .

quando tiveres um lugar de onde não dê vontade de sair
então terá um lar – um abrigo do mundo –
e isso necessariamente não precisa ser uma casa.
mas quando se conseguires os dois!
ah, então….
…terás outras preocupações….o fim é sempre passageiro!

. . .

o que é válido? real? correto?
o quanto a reclamação é de barriga cheia?
quem possui o direito?
de quem é o dever?
o quanto é possível suportar?

. . .

o limite!
a compreensão!
o sincero!

. . .

por pessoas mais humanas
menos televisivas
que não se escondam da verdade

. . .

pela transformação da frase:
“amor… sem olhar a quem”
sem materialismo. sem espera!

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divagações de um algo cansado

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1 comentário

Visitante 28 fevereiro 5, 2009 - 7:42 pm

A gente mora em nosso próprio lar, o nosso corpo e sabe porque botamos no papel o nosso anseio? Porque queremos, desesperadamente, sair dessa casa e encontrar outro lar. Não é engraçado? Não existe lugar em que tenhamos vivdo mais tempo do que dentro de nós mesmos e, mesmo assim, lutamos para morar em outros. E quando, finalmente, achamos o outro, clamamos desesperados pelo retorno ao lar! Vai entender!

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