Manoel de Barros

por Alexandra Deitos
“… Não gostava de estudar até descobrir os livros do padre Antônio Vieira: “A frase para ele era mais importante que a verdade, mais importante que a sua própria fé. O que importava era a estética, o alcance plástico. Foi quando percebi que o poeta não tem compromisso com a verdade, mas com a verossimilhança.” Um bom exemplo disso está num verso de Manoel que afirma que “a quinze metros do arco-íris o sol é cheiroso.” E quem pode garantir que não é? “Descobri que servia era pra aquilo: Ter orgasmo com as palavras.” Dez anos de internato lhe ensinaram a disciplina e os clássicos a rebeldia da escrita…”

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1 comentário

Flor Baez dezembro 9, 2010 - 4:09 pm

Você serve demais pra isso…
Suas postagens também são cheirosas, apesar de não ser arco-íris.

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