(…)
Se há perigo, não diga
Não chame pelo diabo
Ele dá passos conforme escuta seu nome
Nadando respire, respirando nade
Nada pode ser maior e nada pode ser menor que nada
Só não engula água achando que é sapo
Nem sapo achando que é água
Mastigando o vazio, esvazie o mastigado
Digerir o vazio causa gastrite
Não digerir causa alguma moléstia também
Transfira o exercício
Da sala de aula para a calçada da avenida, em horário de pico
E quando em sala, entregue-se ao exercício
Como ao sono numa manhã de domingo
Esqueça tudo que não sabe, saiba tudo que esquecer
Não se importe com nada que for dito
Seja por um filósofo ou pelo dono do bar
Não deixe de tomar a sua dose de vontade
Com 2 cubos de propriedade, por favor
E rasgue essa folha encardida, já há regras demais no mundo
Diáfanas e controvérsias imbecis
4 comentários
Gostei em especial da última estrofe… se mudar algumas coisa da até música!
Fê, é meu sim. Até parece que não me conhece… rsss
A gente negocia o empréstimo! 🙂 kk
Tainá, obrigada! 🙂
Foi você que fez Xanda? Achei todos muito interessantes. Cada estrófe é realmente um poema. A minha preferida foi a primeira. Empresta-me para escrever um livro?
ficou excelente! um dos melhores que já li na internet…
real…