Festim

por Alexandra Deitos
A frieza do corpo
nu
exposto
Para ninguém
O céu que queima
em azul
despenca
Sobre ninguém
Três tetas e duas cabeças
a turba vibra
sozinha
Por ninguém

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3 comentários

Leco Vilela julho 5, 2011 - 8:39 pm

sonora essa hein… ricas em fonéticas graves e asperas…

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Flor Baez julho 5, 2011 - 2:22 pm

Alexandra, suas poesias cinematográficas. Consigo imaginar cada detalhe que compoe o seu cenário!

Com amor,
Flor

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LPS julho 4, 2011 - 3:36 pm

Penso em todos os caminhos que poderia ter percorrido.
Em todas as passagens que perdi e nas que peguei.
Penso em tudo que poderia ter sido, feito, vivido.
Mas, apesar disso, apesar do descontentamento meu de cada dia, eu ainda persisto.
Não paro, não respiro, não redijo.
Apenas continuo o caminho.
Que não sei por quem foi traçado.
Mas sei por quem é vivido.

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