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Um dia me disseram que há uma beleza sem igual em tomar um bom vinho na solidão de uma noite.
E um dia também me disseram que há uma beleza sem igual em se necessitar do cheiro da pessoa para adormecer.
E ambos foram verdadeiramente certos.
Não há nada mais belo que a liberdade e a escravidão, ali, aliadas em duelo se contrapondo a todo instante. Uma só é possível com a existência da outra, e horas você ama e horas você odeia.
Assim segue a balança, não só nesse caso como de tudo o mais que perpetua no mundo.
4 comentários
Oi!
Adorei o blog
Bjux
Tenho que concordar com vc Fê…
A solidão fria da Capital só nos faz perceber o quanto faz falta a pele macia, que nos dias frios, ao encontrar com nosso corpo, nos deixa quente…
Ah, essa pele….
Gosto de olhar a imensidão dos arranha-céus de São Paulo,
O isolamento de uma luzinha de uma torre solitária, num pico distante que pisca, pisca, pisca.
Não sei se é porque, geralmente, ela vai no compasso do meu coração, mas é nesses momentos em que sinto minha solidão tão grande e tão cúmplice de mim. É nessa hora que vejo como faz falta alguém, o cheiro de alguém, a pele de uma mulher.
é tudo um paradoxo. a gente adora viver na linha tênue que te segura ou te derruba!
cada dia eh um novo, cada ar que respiramos é inédito. e assim vai!