Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Inclassificavéis

Extra! Extra!

por Alexandra Deitos abril 5, 2011
Acabamos de passar por uma reforma ortográfica completamente inútil, mas eis que algo de muita utilidade pública se anuncia para breve: a reforma da Lei de Newton, onde finalmente dois corpos poderão ocupar o mesmo lugar no espaço e tempo.
abril 5, 2011 0 comentário 56 Visualizações
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Anomalias

INFANTIS

por Alexandra Deitos março 31, 2011

Um menino de cinco anos pergunta as horas.
Um homem de trinta anos não sabe responder.

março 31, 2011 1 comentário 63 Visualizações
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Poemas-quase

–

por Alexandra Deitos março 25, 2011
Mostro-te agora um sorriso acordado
e caso adormeça a mão te estenderei.
Dois pulsos firmes ali concordados
é a beleza verdadeira que eu amarei.
março 25, 2011 0 comentário 51 Visualizações
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Rítmicos desenhos

Quebras

por Alexandra Deitos março 22, 2011
Não mais as paixões.
(rendições arquiinimigas)
Não mais a felicidade.
–
Busca da própria negação.
(absortos em um eu)
Certos do ganho na não perca.
[negação
a
não
a
negação]
Um sono que te adormece 
em pedra 
é mais seguro quando velado.
(outro que dorme, ainda assim te escuta)
Esparramado o peso de um corpo
com o outro 
fica menos ridículo.
[não
a
negação
a
não]
Não mais o possível.
(rendições comodistas)
Não mais o crescimento
–
Busca do não próprio
(para ninguém)
Engolido por ninguém.
A
A
A a
A a r
Ar….. ar….
…ar! …ar! …ar!
março 22, 2011 0 comentário 54 Visualizações
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Híbridos

Serranias

por Alexandra Deitos março 17, 2011
Manhãs salgadas de não mar
De troncos petrificados
De vazios indecifráveis
Devorados pelo nada
(sem pelo, sem nada)
tardes, noites, madrugadaS
anomalias dessas vidaS
em cantigas perdidaS
ressecadas pelo nadA
(sem nada, sem pelo)
março 17, 2011 2 comentários 61 Visualizações
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Crônicas-quase

A vontade é um prato que precisa ser comido

por Alexandra Deitos março 15, 2011
Você sente vontade de comer nhoque, muita vontade, quase um desejo de grávida. 
Há um espaguetti super prático e garantido te esperando logo ali, e isso basta para você se render ao comodismo e a preguiça.
Tudo bem, é até um troca justa – está delicioso, foi mais rápido, mais prático, mais barato, menos desgastante… e assim você se estufa, mata todo sua fome… mas não sacia sua vontade!
O desejo passa a se alimentar sorrateiramente do vazio, o nhoque vai virando um monstro gigante dentro da sua cabeça. Por fim, o espaguetti perde o sentido e a fome que acabou já nada significa.
Agora você sabe: teria sido bem mais saudável e prazeroso ter sobrepujado a tentação da opção mais simples.
Assim também é, sem tirar nem por, quando alguém foge do conflito iminente acreditando que é troca justa.
Agora eu sei: só aquilo tudo que foi evitado teria podido me saciar.
março 15, 2011 1 comentário 66 Visualizações
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De açúcar e de álcool

Todos esses anos de frescor

por Alexandra Deitos março 10, 2011
O breu de um sonho vago interrompido por um braço que me enlaça no escuro do quarto. Um suor da história que não é, repleta de medos não-meus tão meus, eu já não sou aquela que simplesmente sentia, e até talvez eu nunca tenha sido. Enganei-me de minha própria liberdade enquanto escondia-me achando que desfilava. Assim, no encontro da concha esteticamente bela com paródias utópicas do mar, estatelei – o branco do olho vermelho, a pupila rodeada de verde-azul, o ritmar de milhões de corações descompassados, desnudos, diáfanos, falidos. Não era eu. Não sou eu. Não serei eu. Não-eu. Falácia.
Minha vida não-minha enquanto eu procuro não achar.
As formigas em círculos mortais e os macacos em imitações não evolutivas. As vidas codificadas publicando livros vazios. O cuidado que machuca e destrói mais que bombas atômicas. Os excessos de vida não vivida deixaram de ser o problema há muito tempo. O mundo expandido não foi o bastante porque a Lua não é Lua nas noites nubladas. Posso escolher a respiração ao meu lado, o palco pra vida, o sonho para o sono, o ar poluído, a beleza de beber o vinho só, a música que toca, a quem dar bom dia… mas nada disso faz sentido algum se não puder ser gritado debaixo da chuva e do sol, sem dores repartidas de um boi marcado em fuga, pelas linhas telefônicas em quilômetros e quilômetros de distância insignificante.
O mundo uma praia de nudismo, e se eu quiser me vestir que seja por mim.
março 10, 2011 1 comentário 60 Visualizações
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Poemas-quase

carnavais

por Alexandra Deitos março 9, 2011
confetes na sarjeta
amores na saleta
duas mil alegorias
meia dúzia de cantorias
dor transmutada
alegria multada
tiro de festim no escuro
bala de canhão no claro
ouro prateado
prata dourada
beleza que põe mesa
apatia sem realeza
multidão se desencontra
em si se encontra
na esquina o confim
no retiro o outro fim
março 9, 2011 0 comentário 54 Visualizações
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Rítmicos desenhos

UM

por Alexandra Deitos março 3, 2011
Rumo.
Prumo.
Dumo.
março 3, 2011 0 comentário 55 Visualizações
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Contos-quase

A pergunta, a mãe e a criança

por Alexandra Deitos março 1, 2011
Quando pequena, com ingenuidade perguntava para minha mãe: “- Mãe, se todo mundo precisa de mais dinheiro não é só fazer mais e distribuir?” E também ela ingenuamente tentava responder: “- O papel que usa para fazer dinheiro é muito difícil de encontrar.” E eu pensava que podia então ser feito de jornal, afinal me parecia um desperdício tudo aquilo que ia parar na nossa churrasqueira.
Por vezes ela se esforçou em respostas mais fundamentadas, discorrendo sobre algum caos social maior se o dinheiro fosse distribuído assim sem regras. Com o tempo começou a tentar delegar a culpa para um além do que ela mesma pudesse conceber, algo sobre uma super potência que sabia exatamente o que estava fazendo com a administração e distribuição do dinheiro. Parei de importuná-la. Ela parecia cansada de responder e eu na minha frágil compreensão infantil concluí que deveria ser um mistério muito maior que Deus, visto que sabia explicar melhor sobre ele.
Anos mais tarde um amigo começou uma explicação totalmente embasada, uma coisa meio sócio-econômica-política-filosófica, e na qual eu não consegui prestar atenção. Eu não quis a resposta quando ela podia finalmente me saciar. A pergunta havia se perdido há muito num velório de criança. Naquele momento tudo já era vivido demais, eu já era quase uma mãe evitando a filha de si mesma, onde uma teoria anestesiante a mais ou uma a menos não faria a mínima diferença.
Achando-me gente grande o suficiente derrapei na curva quando escutei a pequena dentro de mim perguntando: “- Se todo mundo gostaria de trabalhar um pouco menos de horas por dia não seria o caso de um acordo?” Mas como criança bem educada e crescida me reergui e passei pela curva em linha reta. Encontrei minha mãe logo na saída da curva, a nova pergunta já não existia.
março 1, 2011 1 comentário 71 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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