“Há uma grande diferença entre fingir e atuar…”
Em um dia, certo tempo atrás, li essa frase num mural de recados – lá no Teatro Municipal de Porto Alegre. Os acontecimentos deste mesmo dia eram, com certeza, mais marcantes que tal fato… de qualquer forma a frase ressoou… E permaneceu ressoando no ritmo de uma frase incompleta, que lhe bate a porta da mente em momentos estranhos. Em alguns eu pensava ter a completa ciência da lógica simples do trocadilho. Em outros eu pensava que havia de existir algo mais profundo que o visível.
E ontem ela bateu, como um sino (mais estridente que o de sempre), trazendo consigo uma avalanche de conclusões.
Atua quem vive um de seus “eu’s” com a intensidade de uma vida própria, sendo em todos os momentos seu eu mesmo adaptado. Tendo dentro de si multidões, cada qual um pedaço de personalidade de si mesmo.
Finge quem força a própria natureza num contrário, sem conseguir se achar, sem ter êxito na busca do “eu” em integração com o personagem. Tendo dentro de si multidões vazias, sem nenhuma personalidade de si mesmo.
Então, talvez, o trocadilho tenha feito seu efeito em mim. E esse pensamento aquiete-se, ficando a sensação de satisfação. Ou continue ressoando…
(gerando mais divagações
4 comentários
Genial teu blog!
cansa ouvir…”Você é ator…deve mentir bem!”
Eu ainda estou processando tudo isso.. :o)
Pensar… necessário!