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no longe desconhecido manhã nasce limpa visível invisível e risível duas rosas distintas e o marrom de todos os tons um letreiro que não diz um engano que seduz nas esquinas próximas tarde finda escura incompreensível compreensível no meio fio corre o rio alardeando faltas e quando cruza a avenida muito tudo muda muito
ah
crer
esperar
sonhar
desejar
obcecar
querer
igual criança mimada sentada na escada mordendo a blusa desolada chorar e sorrir
estremecer
ah
querer
ah
deixe-me
fazer o mar
num copo
com água e sal
algas desenhadas no vidro
dois peixinhos
um canudo
e no mar
cantar-te
ou
ah
o mar então se faz de lágrimas
2 comentários
Lindo isso… adoro os desenhos… já disse!
Adorei o jogo de palavras!
beijao :*