Alexandra Deitos
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Autor

Alexandra Deitos

Alexandra Deitos

Nasci numa cidade interiorana do Rio Grande do Sul, onde vivi os primeiros anos da minha vida até terminar o ensino médio. Então, ainda menor de idade, saí de casa e vim parar na cidade de São Paulo, onde estou até hoje. Na área das Artes e Design me formei Bacharel em Têxtil e Moda pela Universidade de São Paulo | USP e Atriz pelo Teatro Escola Macunaíma, entre outras pequenas formações aqui e ali. Atuei na cena cultural através de projetos de light design e traje de cena por mais de uma década, quando inesperadamente me encontrei no caminho com o mundo canino. Estudei Comportamento Animal e o uso de metodologias educativas com enfoque Positivo e de Bem-estar Interespécies com Dante Camacho, Tudo de Cão, Universidade de Edimburgo, entre outros. Fundei a Pompom's House. Um espaço de hospedagem, convivência e socialização canina, onde, no momento, exploro minha experiência em Educação e Comunicação Canina, Manejo de Grupo e Diretrizes para Sociabilização. Você pode me conhecer de um desses períodos da minha vida. Ou, ter acabado de saber da minha existência nesse mundão. Não importa. Fico feliz que estejas aqui, e espero que algo do que eu compartilho seja troca e partilha contigo.

Rítmicos desenhos

Paralelas

por Alexandra Deitos setembro 13, 2010

A vida espera dela uma atitude.
A vida espera dela uma atitude.
Ela não consegue, ainda precisa esperar o novo.
Ela não consegue, ainda precisa esperar o velho.
Os dias passam lentamente enquanto lhe falta vida.
Os dias passam lentamente enquanto lhe sobra vida.
Cansada ela sofre sabendo e fechando a boca.
Cansada ela sofre sabendo e fechando os olhos.
A bobeira.
A bobeira.
A paixão perdida.
setembro 13, 2010 0 comentário 54 Visualizações
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Crônicas-quase

Ser ator

por Alexandra Deitos setembro 9, 2010
O duelo de um ator deveria ser com as facetas de seu personagem ou ainda talvez com os outros personagens companheiros de cena, jamais ator algum deveria duelar com outro ator. A busca do ator deveria ser a profundidade da beleza de ser personagem, a magnitude da construção de um algo além de si, jamais ator algum deveria deixar o seu eu intervir na criação. O eu desregrado, seja no ensaio ou numa apresentação, jamais deveria pisar no palco, jamais ator alguma deveria manipular um personagem.
Acessar o nosso eu para a construção é uma coisa bem diferente de deixar que esse acesso perca os limites e seja mais importante do que a própria arte. Sinto falta da superação do próprio eu em cena. A arte de um modo geral é a liberdade da alma, a superação dos vínculos sociais transpostos além do sistema, é você livre para pensar, agir e ser quem você é e quem você quiser ser, sem paradigmas, fronteiras ou muros. Ao menos creio que tenha sido isso que causou tamanha censura à arte nos tempos ditatoriais. Porém tenho me sentido no teatro como num grande coquetel social, onde não se faz história e sim carreira, não nos libertamos para a profunda criação por medo de não sermos aceitos aqui ou ali, esculhambar o outro tornou-se uma forma de avançar e os trajes de gala denotam o quanto você é bom ou não. Todos desfilando num grande coquetel, onde o público está reduzido aos convidados do coquetel, pois ninguém se importa com quem está de fora da festa – uma grande coluna social.
O ator, como ser insignificante destruindo a si próprio numa busca insana de seu ego, sem ponto de chegada na história ele constrói nada além de muralhas, não vive o teatro e apenas passa por ele. A decepção de estar mergulhado nesse engano tenta ditar controvérsias do que deveria ou não ser isso ou aquilo. E o que se quer acreditar é que, socialmente ou animalescamente, o ator deveria ser o ser humano que mais se preocupa consigo quanto ser humano.
setembro 9, 2010 2 comentários 70 Visualizações
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Anomalias

Partes de si

por Alexandra Deitos setembro 8, 2010
Espirei dias e dias, a certeza de ter um nariz nunca foi tão presente e ao mesmo tempo tão ausente. A boca rachou, inchou, desfigurou. A pele ardeu, coçou, ressecou. Os olhos choravam sequidão. A língua cortou. Até um dente caiu. Eram incontáveis as parte do corpo presentes e ausentes, gritando para serem encontradas, perdidas, solitárias. E o coração, desritmado como sempre, ficava calado, sem entender e sem querer entender. Estagnado na sua pulsação mecânica ele era a mais covarde de todas as partes. Até a garganta, em suspiro gelado, desabituada ao mundo, gritou.
setembro 8, 2010 1 comentário 60 Visualizações
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Híbridos

cor não-cor

por Alexandra Deitos setembro 8, 2010
Aquela era uma máscara negra. Tão conhecida era a máscara branca, tanto branco, branco e branca, cores – muitas cores para formar o branco, mas aquela era uma máscara negra. Nem melhor e nem pior, nem mais falsa e nem mais verdadeira, nem mais e nem menos, apenas de cor não-cor.
setembro 8, 2010 1 comentário 61 Visualizações
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Poemas-quase

OLHOS

por Alexandra Deitos setembro 2, 2010
Os olhos afundando.
Paira uma poeira fina.
Esfregar. Lavar. Fechar.
Os olhos cansando.
setembro 2, 2010 0 comentário 50 Visualizações
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Lirismos

SONHOS

por Alexandra Deitos agosto 30, 2010
E se o sonho lhe foi tão real porque a realidade não poderia ser sonho? Tudo uma coisa só… e então dormir não seria descansar e estar seria sempre tudo. A vida um pisca-pisca, nos intervalos de luz-sim luz-não a existência do vazio. A vida existindo em tudo, em tudo existindo vida (até no que resiste em não-viver). A vida tanto no que se vive quanto no que se sonha – sem descanso, com todas as responsabilidades.
agosto 30, 2010 1 comentário 59 Visualizações
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Proseios

Quem explica?

por Alexandra Deitos agosto 27, 2010

– Quantas vezes você olhou para a lua essa semana?
– …acho que nenhuma.
– E para o céu?
– …acho que na semana passada quando estava começando aquele temporal.
– Te contei que sonhei um sonho bizarro com luas?
– … não.
– Não vem ao caso, talvez eu esteja olhando demais para cima!

agosto 27, 2010 2 comentários 65 Visualizações
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Lirismos

INVERSÕES

por Alexandra Deitos agosto 26, 2010
E então ela se deu conta, simples e inesperadamente, de que realmente a paixão é necessária. É doença, é passageiro, é frenesi, é ilusão… mas é exatamente disso que a vida é feita. E assim, agora era a hora exata de inverter o momento, se fosse noite deveria acordar e se fosse dia deveria dormir, ou então ainda, se estivesse acordada deveria dormir e se estivesse dormindo deveria acordar. A vida movida por paixões, nada é mais que sonho.
agosto 26, 2010 1 comentário 59 Visualizações
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Proseios

Quem percebe?

por Alexandra Deitos agosto 25, 2010

– Você é estranha.
– Aham.
– Você é confusa.
– Aham.
– Você é bobinha.
– Aham, não mato ninguém e continuo gostando das pessoas.
– Você é doida.
– Aham, ninguém leva a sério.

agosto 25, 2010 0 comentário 58 Visualizações
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Proseios

Quem sabe?

por Alexandra Deitos agosto 24, 2010

– Está um cheiro de hospital aqui hoje…
– Aqui sempre tem cheiros estranhos… não tem janela.
– Mas tem uma porta.
– Que dá para outra sala.
– Então dá para sair daqui…
– Mas a gente só vai sair no final do dia.
– É.
– Se tivesse uma janela estaríamos na mesma.
– É… “feche essa janela meu benzinho, há o cheiro ruim da água estagnada”, lembra?
– Não.
– Ah, você não lembraria, lógico, não participou disso.
– Não.
– E nem está interessada que eu conte.
– Não.
– Também se eu te contasse ainda estaríamos na mesma.

agosto 24, 2010 0 comentário 54 Visualizações
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Você pode me conhecer como Xanda ou Alê. Dizem que somos a mesma pessoa, mas claramente somos duas, ou muitas mais. E aqui estou, ou estamos, e pretendo estar, cada vez mais inteira.

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