Epitausa dilina, uma mariposa traça
Floresta amazônica, 2023
Epitausa dilina pertence à família de insetos Arctiidae, que conta com cerca de 8000 espécies em todo o mundo, entre alguma que produzem substâncias tóxicas ou assemelham-se a espécies que as produzem.
São mariposas de porte pequeno ou médio, com coloração vistosa e coloridas, asas posteriores larga e arredondadas.
Ascalapha Odorata, uma bruxa da noite
Floresta amazônica, 2023
Essa espécie, cuja dimensões chega à 15cm, é a única mariposa pertencente ao gênero Ascalapha, referência ao demônio horticultor de Hades (deus dos infernos na mitologia grega), popularmente conhecida como Bruxa em virtude das cores sombrias de suas asas.
Grande estudioso da cultura brasileira, Câmara Cascudo, nos seus relatos leva a crer que a ideia de ser a mariposa crepuscular portadora da alma dos mortos teria surgido no Antigo Egito, onde o espírito deixava o corpo em forma de borboleta, havendo na Ásia Menor crença idêntica: após passar à Grécia e Roma e dali se espalhado pela Europa, só então chegaria às Américas.
Exora obsoleta, a versão pintadinha
Floresta amazônica, 2023
O besouro das folhas aqui registrado já teve um parente muito próximo que passou por aqui também, o Exora encaustica.
São besouros quase exclusivamente herbívoros, a maioria se alimenta de folhas, mas um bom número de espécies são subterrâneas e se alimentam de raízes ou caules subterrâneos. Algumas espécies também se alimentam de sementes ou flores.
Bicho-cesto, uma lagarta fêmea que nunca será mariposa
Floresta amazônica, 2023
Oiketicus kirbyi pertence a uma família de insetos comumente conhecidos como “bichos-cesto”.
As larvas dessa família têm a característica de construir envoltórios protetores de matéria vegetal e detritos, os cestos, que dão origem ao seu nome comum e que apresentam seda quando bem desenvolvidos.
A curiosidade é que apenas os machos adultos apresentam a forma de mariposa alada, as fêmeas adultas permanecem na morfologia da larva e mantêm o cesto por toda a vida.
Xylophanes, uma mariposa esfinge
Floresta amazônica, 2023
Xylophanes é um gênero da família Sphingidae, de tamanho médio é comumente chamadas de mariposa esfinge ou mariposa falcão devido a sua habilidade de voo ágil e sustentada, semelhante o suficiente à dos beija-flores para serem confundidas com eles.
A capacidade de pairar enquanto se locomovem para os lados rapidamente evoluiu apenas quatro vezes em alimentadores de néctar: em beija-flores, certos morcegos, moscas flutuantes e nas Xylophanes. Acredita-se que isso tenha evoluído para lidar com predadores de emboscada que ficam à espreita nas flores.
Exora encaustica, um besouro de nome estranho
Floresta amazônica, 2023
O besouro das folhas aqui registrado é da superfamília Chrysomeloidea, umas das grandes famílias de Coleoptera com mais de 35 mil espécies, sete vezes mais que os mamíferos.
São de tamanho pequeno, variando em sua maioria de 1,0 e 18 mm de comprimento. Noto que um meio de defesa deles é se fingir de morto quando em contato com humanos, assim que vocÊ o larga ou afasta-se, ele saí voando.
Bardaxima, uma mariposa que mimetiza um pedaço de graveto
Floresta amazônica, 2023
Uma espécie de mariposa graveto que possuí várias outras espécies semelhantes, todas caracterizadas por uma fina marca branca em forma de Y no primeiro par de asas, e que quando em repouso lembra um graveto.
Se o humano observador estiver sob efeito de entorpecentes pode vir a confundir com um baseado também, o que esperamos que não ocorra pelo bem da Bardaxima.
Periphoba arcaei, uma lagarta a empupar ou já morta
Floresta amazônica, 2023
Não tenho tanta certeza ao afirmar que é uma Perihoba arcaei, mas tenho que é da família Saturnídeos. Também não tenho grande confiança de que ela está prestes a empupar, embora algumas coisas me levem a pensar que sim.
Os Saturnídeos são conhecidos popularmente como taturanas, lagartas que causam grande medo nas pessoas mas que de modo geral quando sozinhas são inofensivas para adultos atentos.
Cladoxerus, um bicho pau fantasma
Floresta amazônica, 2023
Inseto da ordem dos Phasmatodea, o bicho pau tem uma grande capacidade de camuflagem tanto em aspecto físico (seu e dos ovos) como também em hábitos.
Existem mais de 13 famílias e 2822 espécies de bichos-pau, infelizmente mais de 200 espécies vivendo em cativeiros.
A última foto são exemplares de ovos, em tamanho sem escala, de diversas espécies, e foi retirada do Wikipedia.
Mariposa falcão, lagarta das folhas, esfinge listrada
Floresta amazônica, 2023
Protambulyx strigilis é uma mariposa de grande envergadura e com bom nível de camuflagem em meio a folhas secas, e ao que parece com boa camuflagem na variedade de nomes também.
Alimenta-se das folhas do mamoeiro e por isso também é classificada pelos ‘humanos, demasiado humanos’ como ‘praga’…
Afinal, tudo é praga, menos a gente, né?!