sobre alguma coisa fugidia que marcou um tempo que debandou as cartas para entender Pandora

por Alexandra Deitos

Ele sorria sorrisos doces e singelos, quase como se fosse um amor de literatura. Era apenas o primeiro encontro, a primeira interação daqueles corpos desconhecidos. Uma sintonia doce, doce até o extremo âmago do sorriso singelo. Era tudo de um amor sobre humano, e era só paixão – não parecia de forma alguma compreensível ao padrão.
Talvez pela primeira vez ela tenha se perguntando sobre o nome e rótulo que as coisas adquirem para poderem assim ser aceita dentro de delimitações, como amor e paixão. Como se coisas tão amplas pudessem ser delimitas, pensou de fato, talvez, pela primeira vez.
Os dedos, as caricias, percorrendo tudo até a alma – sentimento puro! Sensação única, inocente, visceral, longitudinal, carnal, espiritual, única. Não podia ser mais nada além de amplamente único.

Deixe uma resposta para Leco VilelaCancelar resposta

1 comentário

Leco Vilela fevereiro 16, 2010 - 12:23 pm

fiquei molhado… o.O

Responder

Você pode gostar